Câncer de Mama: Como é realizado o rastreio e diagnóstico?
- carlos5117
- 27 de out.
- 3 min de leitura

Câncer de Mama: Como é realizado o rastreio e diagnóstico?
Falar sobre o câncer de mama é falar sobre vida, cuidado e prevenção. É lembrar que a informação salva e que o diagnóstico precoce é a nossa arma mais poderosa na luta contra a doença. Quando o câncer é descoberto logo no início, as chances de cura ultrapassam 90%, um dado que reforça a importância do acompanhamento e da atenção constante à própria saúde.
No Brasil, o câncer de mama é o tipo mais prevalente entre as mulheres, segundo o Ministério da Saúde. E mesmo com as campanhas, especialmente no Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização, ainda há muitas dúvidas sobre quais exames fazer, quando realizá-los e o que acontece em caso de alterações.
No texto de hoje, vamos falar sobre cada etapa desse processo: do rastreamento ao diagnóstico, mostrando como a tecnologia e o cuidado caminham juntos nessa jornada.
Rastreamento: Como funciona?
O rastreamento tem um único objetivo: identificar o câncer em sua fase inicial, antes mesmo que seja palpável ou apresente sintomas.
No Brasil, as recomendações do Ministério da Saúde se baseiam em duas principais estratégias:
Exame clínico das mamas: deve ser realizado anualmente por um médico ou enfermeiro treinado, a partir dos 40 anos.
Mamografia: é o exame mais eficaz para o rastreamento. Trata-se de uma radiografia das mamas capaz de detectar alterações milimétricas. A recomendação é que seja feita a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos.
Além de seguir essas orientações, é essencial praticar o autoconhecimento corporal.
Toda mulher deve conhecer suas mamas e ficar atenta a qualquer mudança, como o surgimento de nódulos, alterações na pele ou no mamilo. Ao perceber algo diferente, o passo seguinte é procurar um serviço de saúde o quanto antes.
E se a mamografia mostrar uma alteração?
Quando a mamografia aponta algo fora do padrão, o médico pode solicitar exames complementares, que ajudam a esclarecer o quadro. Os mais comuns são:
Ultrassonografia mamária: excelente para diferenciar nódulos sólidos de cistos, que são geralmente benignos. Também é muito utilizada em mulheres jovens ou com mamas densas.
Ressonância magnética: indicada em casos específicos, como em mulheres com alto risco para câncer de mama, histórico familiar ou mutações genéticas, ou quando a mamografia e a ultrassonografia não são conclusivas.
A etapa decisiva: a biópsia
Se, mesmo após os exames de imagem, a suspeita de câncer permanecer, o próximo passo é a biópsia, único método capaz de confirmar ou descartar o diagnóstico de forma definitiva.
O procedimento consiste na retirada de um pequeno fragmento do tecido suspeito para análise em laboratório.
Essa análise, chamada de exame histopatológico, é o ponto mais crucial de todo o processo: é ela que revela se as células são cancerígenas e, em caso positivo, fornece informações sobre o tipo de tumor, grau de agressividade e outras características que vão orientar o tratamento.
Cuidar é um gesto de amor
A jornada do rastreamento e diagnóstico do câncer de mama envolve etapas bem definidas, e a tecnologia é uma grande aliada em todas elas.
Seguir as recomendações médicas, manter os exames em dia e buscar ajuda ao notar qualquer alteração são atitudes simples que fazem toda a diferença. No Biocenter, acreditamos que cuidar da saúde é um compromisso que começa com a prevenção. Por isso, reforçamos a importância de realizar seus exames com regularidade e estar sempre atenta ao seu corpo.
O diagnóstico do câncer de mama é um processo que exige precisão e atenção, e cada etapa tem seu papel fundamental.
Cuide-se. A prevenção e o diagnóstico precoce são, sem dúvida, os maiores atos de amor com você mesma.
Referências Científicas:
1. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Detecção Precoce do Câncer de Mama. Disponível
2. Ministério da Saúde (Brasil). Câncer de Mama: sintomas, prevenção, causas, diagnóstico e tratamento. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-az/c/cancer-de-mama
3. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Rastreamento do Câncer de Mama. Disponível em:
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